terça-feira, 16 de outubro de 2012

A interdisciplinaridade de um misantropo



A Física desperta em mim coisas maravilhosas. Eu costumo dizer que não somos nós que escolhemos a física, ela é quem o faz. Mas não vim aqui falar de física, e sim de linguística, mais especificamente de fonética. E me perdoem os grandes amigos linguístas pela ousadia, e qualquer extrapolação desse devaneio.
Quem nunca teve a oportunidade de apreciar uma pequena e encantadora tabela conhecida por Alfabeto Fonético Internacional ( Internetional Phonetic Alphabet - IPA), deveria apreciá-lo. O meu affair pela álgebra me faz adorar um conjunto limitado de elementos que "explica" (talvez a palavra adequada seja "expressa")  um universo maior pela diversidade de suas combinações. É isso que, para mim, significa o IPA. É muito desafiador pegar um dicionário de uma língua estrangeira e tentar pronunciar as palavras com a ajuda desse alfabeto fonético. 
Outra coisa que me veio em mente, foi o fato de nós termos a capacidade de aprender a falar a língua nativa  apenas por meio da repetição. Aqueles milhões de a - e - i - o - u que eu cantarolei incessantemente  e copiei nos cadernos de caligrafia até a 4ª série do ensino fundamental, é o que permite aprender sobre física, escrever sobre neurociência, ou tentar falar inglês hoje. Se comparado a tabuada na matemática, o "bê - a bá" é o decoreba mais bem sucedido da história da humanidade.
Bem, toda essa conversa surgiu de uma dúvida na pronúncia da palavra "measurement". Voltarei aos estudos ...Até mais!

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